Incêndio na Ilha Brasileira

Ambiente
Incêndio na Ilha Brasileira, Santuário Ecológico da Tríplice Fronteira

Desastre ecológico – No dia 7 de agosto de 2009 um incêndio de grandes proporções destruiu 40% da vegetação nativa da Ilha Brasileira que mede ao todo 7 por 2 km. Havia apenas um morador na ilha, que não estava no momento do incêndio nem teve a casa queimada. A ilha tem flora e fauna de importância para a conservação.

S.O.S Ilha Brasileira – O incêndio causou preocupação nos ambientalistas que integram o Movimento Transfronteiriço de ONGs, constituído por organizações não-governamentais do Brasil, Uruguai e Argentina. Tais entidades consideram o local como um dos santuários ecológicos da Tríplice Fronteira, pois a ilha situa-se no encontro das águas dos rios Uruguai, Quaraí e Merinhãy.

Reflorestamento da Ilha Brasileira: ONG recebe 10 mil mudas de árvores nativas do governo do Estado

Para compensar os estragos ambientais do incêndio, a ONG Atelier Saladero solicitou ao governo do Estado do Rio Grande do Sul a doação de mudas de árvores nativas, comprometendo-se em realizar o plantio na área atingida.

“Aos dezessete dias do mês de junho de dois mil e dez, na Sede do Ministério Público Estadual, localizado na Rua General Hipólito, 3448, em Uruguaiana, reuniram-se os técnicos do DEFAP, Lorena P. Bratta, Marcos Almeida Braga, Lúcia B. Dilélio, Rodrigo Beheregaray e representantes da ONG Atelier Saladero, o Presidente Argemiro Rocha, o Secretário João André Carvalho, Sr. Nelson Narvaes e o representante da empresa Ouro Energética S/A, para tratarem da entrega das mudas para o reflorestamento da Ilha Brasileira, na foz do Rio Quaraí, confluência com o Rio Uruguai…”

Assim iniciava a ata de entrega de 10 mil mudas. Para proceder o plantio, a ONG mobilizou toda a comunidade trinacional. Atenderam ao chamado ONGs dos três países, o Exército Brasileiro, a Polícia Federal, a Polícia Civil, a universidade UNIPAMPA, a PUCRS, a UNOPAR, CORSAN e escolas municipais

A partir de junho de 2010, diversos setores sociais e governamentais auxiliaram as ONGs integrantes do Movimento Transfronteiriço a realizar o plantio de 10 mil mudas de árvores nativas na ilha.

Todas as pessoas ficaram sensibilizadas com a campanha S.O.S Ilha Brasileira. Voluntários de diversas cidades da região ofereciam seu tempo e trabalho para auxiliarem no reflorestamento.

Exército Brasileiro, Polícia Federal e Polícia Civil uniram-se às ONGs para prestar apoio em barcos, viaturas e logística. Ao longo de vários meses os rios Uruguai e Quaraí foram percorridos por embarcações que levavam alunos e acadêmicos para fazerem o plantio.

Da segunda metade do ano 2010 e ao longo de 2011, grupos de estudantes voluntários ser revezavam na tarefa de realizar o plantio.

Na ilha era montado um acampamento com estrutura para servir, desde o café da manhã, até um saboroso almoço a todos os voluntários participantes da operação ambiental.

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