A 1ª Cavalgada Ecológica pela savana gaúcha
* Uma área com grande apelo turístico
Domingo, dia 20 de novembro 2016 - Um grupo de cavaleiros do município de Barra do Quaraí realizou a Primeira Cavalgada Ecológica pelo Parque Estadual do Espinilho percorrendo aproximadamente 4 km de trilhas pelo interior da reserva, conhecendo as belezas de sua flora e fauna explicadas por militantes da ONG Atelier Saladero.
"A impressão é de que estamos cavalgando pela savana africana. Só faltam os leões e as girafas", comentou um jovem participante.
"O objetivo é que cada vez mais as pessoas possam conhecer esse Parque que é único em todo o Brasil e um tesouro em nossa região. É preciso conhecer suas riquezas, entender o seu significado e viver o Parque. Somente preservamos aquilo que conhecemos", afirmou Vanuza Almeida, Vice-Presidente da ONG Atelier Saladero, uma das entidades que organizou a cavalgada juntamente com a gestão do Parque Estadual do Espinilho, Prefeitura Municipal da Barra do Quaraí, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e 4ª Região Tradicionalista.
Pedalando pelo Parque do Espinilho
15 de Outubro de 2016 - Organizado pela ONG Atelier Saladero e Prefeitura Municipal, contando com o apoio das escolas Nilza Corrêa Pereira e 22 de Outubro, foi feito um pedalando pelo Parque Estadual do Espinilho com o objetivo de fazer conhecer esse tesouro ambiental existente no município de Barra do Quaraí e único em todo o Brasil.
Os alunos puderam sentir e experimentar a sensação de andar por uma “savana africana”. Receberam orientações e informações sobre o Parque em uma verdadeira aula-passeio conversando com os professores, com militantes da ONG.
Os alunos souberam que existe um projeto idealizado pelas ONGs da Tríplice Fronteira de formalizar a criação de um Corredor Ecológico Trinacional nessa região, uma faixa de vegetação que liga fragmentos florestais e unidades de conservação dos três países (Brasil, Uruguai e Argentina).
O principal objetivo desse corredor é possibilitar a integração e a consciência ecológica para a preservação, uma vez que “Meio Ambiente não tem fronteiras”.
* Quem pedalou pode ver...
A BR 472 corta o Parque Estadual do Espinilho em duas partes. Os animais cruzam frequentemente o asfalto... e são atropelados cruelmente por veículos em alta velocidade.
Foi uma triste lição que os alunos aprenderam: a grande quantidade de animais abatidos pela rodovia. Um dos alunos ponderou: “O Parque é o lugar onde tem mais mata preservada e não existem nenhuma placa informando sobre a presença e travessia dos animais. Isso dá a impressão de uma reserva abandonada...”
O tema levou a diversos debates. Não há uma roçada ampla entre as margens da rodovia e a mata, o que dificulta ao motorista perceber que algum animal irá fazer a travessia.
Pelo fato do mato estar, praticamente, em cima da rodovia, desorienta o próprio animal quanto à aproximação dos veículos... Isso contribui para o atropelamento. Quando o animal sai do mato já está em perigo.
Uma margem grande, larga entra a estrada e o mato seria uma solução.
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